quinta-feira, 18 de junho de 2015

Novos estúdios e laboratórios Anhanguera

Novas instalações acadêmicas beneficiam alunos de ensino superior

   Desde o início desse ano a faculdade Anhanguera, em específico à unidade do Centro de Niterói, passou a contar com novos estúdios e laboratórios para diversos cursos. Uma grande quantidade de turmas foi movida para as novas instalações a algumas quadras da unidade principal. Nesse novo prédio os alunos passam a ter em suas grades disciplinares aulas teóricas e práticas, como pode ser observado com os estudantes dos cursos de comunicação social e engenharia civil, cujos estúdios e locais para aulas práticas vêm atendendo as expectativas e as necessidades.

Alunos utilizam o estúdio de TV
   Devido a quantidade de estúdios disponibilizados, os alunos de comunicação social, cuja área engloba jornalismo e publicidade, obtiveram um andar inteiro com estúdios de TV, radialismo, fotografia e dois laboratórios para edição de material. Os locais são utilizados diariamente pelos estudantes de jornalismo dos diversos períodos do curso. Trabalhos fotográficos de cunho artístico ou profissional podem ser desempenhados nas instalações, assim como a gravação de entrevistas e debates.

Alunos no estúdio de Rádio
   Quando questionada sobre o aproveitamento e suporte dados pelos novos locais de estudo, a aluna de jornalismo, Amanda Abreu, afirma um bom aproveitamento de suas disciplinas:

   “Desde que fomos transferidos para o novo prédio, tivemos acesso e um aproveitamento maior. Agora conseguimos ter uma noção muito maior desses âmbitos da nossa área.”

   O prédio da unidade acadêmica ainda possui detalhes devem ser retocados e melhorados, mas desde o começo parece conceder aos alunos e professores experiências produtivas para o aprendizado e aproveitamento profissional.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Exposição sobre Kandinsky traz o abstracionismo para o CCBB-RJ

"Kandinsky: tudo começa num ponto" fica no CCBB entre os dias 28/01 e 30/03 com entrada franca


Pioneiro no abstracionismo nas artes visuais, o russo Wassily Kandisnky é um dos maiores nomes do movimento artístico no início do século XX. Nascido em Moscou em 1866, chegou a se formar em Direito e Economia, carreira que abriu mão aos 30 anos para se dedicar a arte. Desenvolveu ao longo da sua vida diversos trabalhos, incluindo aí o surgimento da arte abstrata, grande marco de sua carreira, além de lecionar em Bauhaus, uma das maiores escolas artísticas do mundo. Tudo isso é retratado pela primeira vez no Brasil em exposição atualmente no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (a exposição já passou por Brasília e ainda irá visitar Belo Horizonte e São Paulo).

Para ilustrar as transformações e influências que as obras de Kandinsky sofreu ao longo dos anos, a exposição conta com, além de pinturas, poemas e cartas do russo, objetos que retratam o dia-a-dia da Rússia do começo do século XX, objetos de rituais xamânicos - que exercem uma grande influência em sua obra, pinturas de outros artistas que participaram do crescimento artístico de Kandinsky, além de filmes e músicas que o auxiliaram a encontrar o caminho de sua obra. A maioria das obras é proveniente do Museu Estatal Russo de São Petersburgo.


A exposição é dividida em cinco partes, que juntas mostram ao visitante como Kandinsky forjou a sua bagagem artística, iniciando com a influência que à cultura popular e o folclore russo tiveram no início de sua carreira, que chega ao ápice com o quadro abstrato retratando a luta de São Jorge, padroeiro da Rússia, contra o dragão. Na sequência, o visitante é transportado para o universo do xamanismo, descoberto por Kandinsky em viagem ao norte da Rússia, que despertou no artista a procura pela alma dos objetos que retratava. 


A próxima parada que a exposição faz é na época em que Kandinsky passou na Alemanha, onde foi fundador do grupo "Der Blaue Reiter" (em português "O Cavaleiro Azul"), que buscava expressar a arte a partir de sentimentos e sensações, retratando a natureza e o homem. A partir daí, com o abstracionismo já se consolidando na Europa, a exposição viaja para as experiências de Kandinsky com a música, com filmes relacionando a arte abstrata à obra de seu amigo Arnold Schönberg, compositor que trocou muitas correspondências com Kandinsky, que também estão retratadas na exposição. A última sala, que não é o fim da exposição, mostra para o público que Kandinsky, como pioneiro na arte abstrata, abriu um leque de possibilidades artísticas para aqueles que o seguiram.


Como dito anteriormente, a última sala não é o fim da exposição. No belíssimo átrio da CCBB, o público pode sentir a experiência de estar dentro de um quadro abstrato, com auxílio de óculos de realidade virtual e de música. Se colocando dentro de um círculo de cortinas brancas, com o óculos posicionado no rosto, a estudante de jornalismo Eliza Cristina, descreveu a sensação:

"É uma experiência interessante, porque para qualquer lugar que eu olho com os óculos, parece que o quadro está se expandindo, saindo do nosso campo de visão. As cores vão mudando, dando outra perspectiva ao mesmo quadro. E a música nos ajuda a entrar no clima" contou a jovem.

A exposição tem sido um sucesso, com milhares de visitantes conhecendo um pouco mais sobre o cotidiano da Rússia no início do século XX através da ótica de um dos maiores nomes das artes plásticas da história. De acordo com o guia Marcos Leandro, com o fim da exposição se aproximando, mais gente vai visitar:

"A exposição está em suas últimas semanas, termina no dia 30 de março, quando será levada para o CCBB de São Paulo. E o número de visitantes só aumenta" contou Marcos.

 Serviço:

Kandinsky: tudo começa num ponto está no Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.
(21) 3808-2020

Grupo:

Alexandre Dantas
Andresa Miranda
João Vitor Viana
Marcello Costa
Matheus Tito
Pedro Gilio
Raphael Oliveira
Taiana Lopes